sexta-feira, 31 de outubro de 2008


"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!"


Paulo Sant'Ana

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

:)

O mundo é muito bom, estar vivo e ter consciência disso é muito bom. Tudo está em constante mudança, tudo se adpta, as coisas se adaptam a você ou você se adpta ás coisas, acho que o problema das pessoas é nunca serem flexíveis: nunca aceitarem mudar pra se adaptar ao mundo.
Reclamar não resolve problemas, chorar não trás ninguém de volta (gritar também não)! Eu posso ter acabado de fazer 18, posso ter vivido pouco, mas tenho experiências, não muitas, mas talvez experiências diferentes, que me ensinaram algo.
Sabe... eu falo muito, normalmente coisas idiotas e sem sentido algum, mas eu sou mulher e sou capaz de fazer muitas coisas ao mesmo tempo e enquanto eu falo descontroladamente meu cerebro trabalha rápido, sempre tenho idéias, sempre me preocupo, sempre quero saber coisas novas! As vezes eu fico extressada, me sinto pressionada por mim mesma, tenho vontade de gritar, de bater em alguém. Mas isso não vai me adiantar de nada.
O que eu tenho que entender é que eu me submeti a isso! Eu faço minhas escolhas e se eu sofrer a culpa é somente minha! Se eu me deixei enganar parcela da culpa também é minha, talvez por não ter ouvido um amigo, ou a mãe ou minha propria consciencia!
E eu tenho que me manter tranquila e focada no que eu quero, sem deixar de me divertir e de relaxar um pouco!
Não quero mais reclamar da vida, não quero coisas negativas perto de mim! Quero paz! Quero alcançar meus objetivos (e quem achar que eu não vou conseguir que se lembre que o que a gente deseja para os outros volta em dobro). Eu vou conseguir, eu sei que eu sou capaz.
Mas, que merda foi essa toda que eu falei? Não tem sentido algum, não é? Mas foda-se! Me expressei e isso é o que importa, me expressei do meu jeito, original, em um péssimo português e talvez até errado: MAS EXCLUSIVAMENTE MEU!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Bem-vindos a todos!

Se você chegou aqui, por acaso ou por indicação de alguém, então vou tentar te dizer o que eu axo disso.
Pelo que eu soube, começou assim:
"Um dia, uma menina elétrica achou outra morgada, e elas queriam fazer alguma coisa. Aí elas foram atrás de um amigo de outro mundo e outro amigo um tanto simpático.
Num outro dia apareceu outro amigo um pouco mais calado, e um amigo com jeito de profeta.
um dia, esses amigos encontraram um amigo que não se encaixava em lugar nenhum, e que aparecia do nada de vez em quando, indo pra lugar algum logo em seguida.
E então virou isso aki. Consegue reconhecer quem é quem?